Maratona Rom Históricos - Elizabeth Hoyt - Dearest Rogue (Maiden Lane #8)



Ficha técnica: Dearest Rogue
Autora: Elizabeth Hoyt
Editora Grand Central Publishing
Lançamento original: 26/maio/2015
Lançamento BR: ainda não
326 páginas
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance de época; Chick Lit; Mistério

Protagonistas: Lady Phoebe Batten e Cap. James Trevillion
Local/ano: Londres; Cornualha, Inglaterra/1741

"Ele pode protegê-la...

Lady Phoebe Batten é bonita, vivaz e anseia por uma vida social condizente com a de uma irmã de um poderoso duque. Mas porque ela é quase completamente cega, seu irmão superprotetor insiste que ela tenha um guarda-costas armado ao seu lado em todos os momentos - o muito irritante Capitão Trevillion.

De todo o perigo...

Capitão James Trevillion é orgulhoso, sisudo e amaldiçoado com uma lesão na perna de seu serviço como um dos Dragões do Rei. No entanto, ele ainda pode atirar e montar como o diabo, por isso, vigiar a distraída Lady Phoebe não deve haver nenhum problema, até que ela vira alvo de sequestradores.

Exceto da paixão em si

Preso numa teia mortal, James deve arriscar a vida para salvá-la das mãos do pior dos infames - um que forçaria Lady Phoebe a um casamento sem amor. Mas enquanto eles estão confinados para mantê-la segura, Phoebe começa a ver o homem sob a pele do duro exterior soldado... e a possibilidade de uma possível vida - e amor -  que ela nunca imaginou"



Um Capitão do regimento montado, uma irmã de um duque. Ele sério e metódico, ela expansiva e vivaz. Ela sempre teve tudo de mão beijada, ele teve que literalmente lutar por sua sobrevivência. Em comum havia apenas Maximus Batten, duque de Wakefield, irmão de Phoebe, que insistia que ela precisava ter um guarda-costas.

Phoebe e James estavam saindo de um loja, em plena Bond Street, rua muito movimentada em Londres, quando ele percebe três homens se aproximando com o firme objetivo em colocar as mãos nela. Para defendê-la, James usa sua bengala e uma arma que carrega sempre consigo. Isso tudo sem perder o contato com ela.

Acontece que Phoebe é quase cega. Ela não nasceu assim, mas aos 12 anos sua visão começou a decair (provavelmente glaucoma). Aos 20 anos agora ela perdeu quase toda a visão, restando apenas algumas sombras.

Ao terminar de se livrar dos captores, ele alcança um cavalo que estava na rua, coloca-a na garupa com ele e cavalgam de volta para casa.
Pergunte se Phoebe se abalou em algum momento? Nem um pouco, e adorou recordar a sensação de cavalgar.

Com esse ataque, a segurança de Phoebe deveria ser dobrada, mas era difícil competir com seu jeito tão independente de ser.
Ao se reportar ao seu patrão, o duque, eles chegaram a conclusão que provalmente o mandante deveria ser um vizinho de Maximus, o Visconde Manservant, que já havia colocado em público o seu desejo de adquirir uma propriedade do duque, fazendo até mesmo uma ameaça na frente de testemunhas.

As mulheres da família, a saber a prima Bathilda Picklewood, Lady Hero Reading (irmã mais velha de Phoebe) e Artemis (esposa de Maximus), estavam preocupadas por ela. Mas não perderam a ocasião para pontuar o quão bem acompanhada ela se encontrava tendo o capitão como guarda-costas, e até chegaram a insinuar sobre os olhares que ele dava a ela. Mas ela achava tudo isso um absurdo.
James sempre se mostrara super respeitoso com ela - mesmo ela achando que a voz dele era linda e sexy -, além disso, por que ele iria se interessar por uma cega?

E ele era sempre tão circunspecto, ela pouco sabia da vida dele. Após 6 meses trabalhando junto a ela, ela só agora ficou sabendo que ele já trabalhava para seu irmão há 4 anos; que fora soldado por 12; tinha comandado de 20 a 50 homens e que vinha da Cornualha.

Naquela semana Phoebe iria à reunião d'O Sindicato das Damas, um grupo de senhoras que se reunia para ajudar um orfanato em St. Giles, uma zona muito perigosa na cidade. Apesar dos protestos de James, Phoebe bateu pé firme que iria à reunião, e ele, claro, a acompanhou.
Nesta reunião Phoene conhece Eve Dinwoody; ela seria apresentada ao grupo e seria votada sua entrada no comitê. Eve convida Phoebe a ir na sua casa para uma tarde de conversa sobre artes.
Lá ela foi apresentada a um cavalheiro, Malcolm MacLeish e por alguma razão James não gosta disso. Mais tarde, ao ver MacLeish atendendo a porta e conversando de forma exaltada com Valentine Napier, o duque de Montgomery, coloca-o em alerta.

Ao saber que sua irmã havia ido à casa de alguém novato e desconhecido, Maximus se irrita e os dois brigam à mesa e Phoebe o enfrenta, mas sai da mesa aos prantos.
Seu lugar de refúgio era o jardim que ela havia projetado.

Há 3 anos, quando ainda enxergava um pouco melhor, Phoebe havia preparado para si um jardim só com flores brancas. Estas, além de serem mais fáceis para serem vistas, exalavam um perfume mais forte. James sabia que a encontraria lá.
Eles conversaram e ela o presenteou com um perfume porque alegava que como ele andava de forma silenciosa e não usava perfume algum, ela sempre era pega desprevenida com a aproximação dele.

A partir de sua apresentação a MacLeash, ele a convidou para saber sobre o progresso da obra de Harte's Folly, um teatro que havia pego fogo há pouco tempo, e como arquiteto da obra ele queria apresentá-la. No local houve nova tentativa de sequestrá-la, e dessa vez, se não fosse pela ajuda de MacLeash, James não teria conseguido salvá-la.
Sentindo-se não mais capaz de protegê-la, já que desde seu retorno de uma de suas missões, com a queda de seu cavalo sobre ele, ele andava mancando e precisava da bengala, ele resolve pedir demissão.
Ao saber disso, Phoebe tenta impedi-lo de partir. Vai aos aposentos dele e o beija. Mas ele vai embora.

O que Phoebe não sabia era que não era só por causa da perna que ele se sentia incapaz de protegê-la. Ao conviver com ela nos últimos meses, ele se sentia totalmente encantado por aquela mulher que tinha tudo para ser depressiva e ficar trancada em casa, mas que se recusava a deixar de viver.

Mesmo longe dela, ele tomou para si a missão de descobrir quem iria se beneficiar com o sequestro dela.
James não acreditava que era o Visconde, e este inclusive havia falecido há poucos dias, mas os ataques a ela continuavam.

MacLeash a pede em casamento e ela recusa.
Com a saída de James, Maximus duplica o número de guarda-costas dela, mas ela se irritava por todos serem estranhos. Cansada de ficar presa dentro de casa, ela caminha até os estábulos, coisa que sempre fazia na companhia de James, e acaba sendo sequestrada.

Contratando um garoto de rua que sempre fica sabendo de tudo que se passa nos becos da cidade, James acaba sabendo onde fica o cativeiro dela e que foi sua dama de companhia quem passou a informação de como pegá-la sozinha.
Sem ter em quem confiar dentro da própria casa dela, James decide levá-la para um lugar seguro, um lugar que ele mesmo não ia há anos: para casa na Cornualha.

E ao longo do tempo que passam naquele lugar, Phoebe conhece mais da história desse capitão misterioso; sua família, o nascimento de sua sobrinha depois de sua partida; por que ele teve que fugir da Cornualha e entrar para o exército. 
Phoebe nunca se sentiu tão conectada a alguém e tão livre ao mesmo tempo. James cuidava dela, mas, ao mesmo tempo, respeitava o desejo dela em desbravar sozinha em determinados terrenos. E foi nesse clima que ele se viu apaixonado e se declarou a ela.

Mas havia muitos "senões" para ficarem juntos. Ela vinha de uma família nobre, acostumada ao luxo; ele não tinha títulos ou riqueza. Sua família era conhecida na região por sua criação e reprodução de cavalos, nada mais. Além disso, assim como acontecera com seus pais, ele era 12 anos mais velho que ela e tinha o corpo e rosto repleto de cicatrizes; e ela era tão linda!...

Nesse ínterim, Maximus escreve - e o recado chega através de alguém de confiança de James - dizendo que o sequestrador havia sido encontrado e preso, que Phoebe deveria voltar para casa.
Isso acontece, mas havia outros perigos que James e Maximus não esperavam...



As histórias de Hoyt costumam ser assim, intrincadas e cheias de detalhes. Ainda há muita coisa não mencionada na resenha que faz diferença para que você descubra quem é o verdadeiro algoz.

O romance de James e Phoebe tinha tudo para ser fadado ao fracasso. Havia a óbvia debilitação dela - e aqui não há qualquer milagre de ela voltar a enxergar -, mas o problema maior estava nele. Ele não se sentia digno dela, e seu pai, dizendo que quando casara com sua mãe, linda e 12 anos mais nova, fora infeliz logo após o casamento, só aumentava sua decisão em não se entregar a esse sentimento.
Mas assim como Phoebe precisava de alguém para protegê-la dos perigos do mundo, ele precisava de alguém como ela, que lhe abrisse as portas da felicidade, que mostrasse que a vida não precisaria ser levada a ferro e a fogo. Ele já havia sofrido um pouco de mudança pela influência dela e nem havia se dado conta ainda. Apenas na Cornualha que tudo veio como uma avalanche e ele viu que teriam de pertencer um ao outro mesmo que o duque não gostasse da ideia.

O ritmo é agradável. Os personagens são envolventes, alguns deles já apareceram em livros anteriores, como é o caso da história de Maximus e Artemis (livro #6 - não resenhado). O enredo é cheio de romance e suspense.
A capa e sobrecapa são lindas.
E mesmo sendo o livro #8 de uma série - da qual só li o #4 -, a sinopse me chamou total atenção e não resisti.
Abaixo a foto original que resultou na sobrecapa




5 ESTRELAS!!!




Comentários

  1. Oi, vc leu em inglês ou tem pdf traduzido?

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  2. Bom dia, consegui ler do 1 ao 3 em português, mas não achei onde baixar o 4, vc teria-o ou sabe onde posso baixar, desde já agradeço. ricifranco@gmail.com

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